O saber é muito importante, nesta seara passamos a compreender melhor a verdadeira razão da vida. Porém, não podemos esquecer que a razão encontra-se em nosso intelecto. Jesus nos ensinou: “amai-vos e instruí-vos”. Desta forma, o amor é a base principal para qualquer construção.
E nós, espíritos imperfeitos, ainda estamos despertando para o amor. Deste modo, não podemos focar como meta principal o saber e sim o sentir. Mesmo porque, o nosso déficit maior está justamente no sentir, isto sim ainda nos prende a terra.
Desta forma, facilmente se explica a aversão de muitos aos trabalhos da caridade e a simpatia com o campo intelectual. Sempre buscamos o caminho mais confortável, a porta larga é sempre mais convidativa. Assim muitos perdem a oportunidade da vida, voltam muito mais sabidos ao plano espiritual. Porém no mesmo grau de orgulho, de vaidade e de egoísmo que vieram à terra.
Segundo Chico Xavier: “Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo”. Assim, de nada importa o número de anos que estive em numa casa espírita, se fui presidente desta casa, diretor ou porteiro. O que importa mesmo é a luz que fiz brilhar em mim. Desta forma, por mais importante que sejam os estudos, como de fato o é, a luminosidade só chega através do sentir, mesmo porque, continuaremos a estudar na espiritualidade, mas, só combateremos verdadeiramente o nosso orgulho, a nossa vaidade, o nosso egoísmo, a nossa prepotência e os demais pontos de escuridão do nosso espírito numa outra reencarnação.
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